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Juliana Friederich Gusso
Bebê: Valentina

Hora de falar sobre o parto! No começo, a decisão do parto foi tomada muito mais por um medo da cesárea do que pelos benefícios e vantagens do parto. Por orientações de amigas, mães perseverantes que admiro muito, comecei a refletir sobre o tema.
Não basta querer, você precisa se preparar, mesmo que a natureza contribua para que ocorra o parto normal. O preparo consiste em fazer exercícios físico que trabalhem músculos específicos,  preparação psicológica (empoderamento) e escolha da equipe que irá te acompanhar no dia.
Por indicação destas amigas, conheci o Instituto Besser e a doula Tiffany Buchmann. Fomos em um curso de parto dado por ela que mudou nossos conceitos e ampliou nossa visão sobre o tema, como tudo funciona perfeitamente! Como Deus pensou em cada detalhe, onde todas as coisas acontecem por uma razão. Enfim, me apaixonei pelo parto normal!
No dia 8 de outubro às 1h30min acordei com umas pontadas, que subiam das pernas pra lombar. Andei um pouco pela casa, tomei um banho bem quente e tentei voltar a dormir. Às 3h acordo meu esposo dizendo que as dores estavam fortes, então ele pediu para eu avisar a Ty. Ela orientou a tomar um banho quente por 40 minutos e verificar se as contrações iriam continuar. Após o banho as contrações continuavam, de 4 em 4 minutos. Acordei novamente meu esposo e disse "acho melhor você se arrumar, a Valentina está vindo". Meu coração acelerou, o dia chegou, que emoção! À partir disso larguei o celular e meu esposo passou a se comunicar com a Ty. Fui fazer exercícios na bola de Pilates, ele colocou uma música relaxante, ligou o aquecedor e deixou a casa praticamente no escuro! Ele cuidou e preparou o ambiente para que fosse favorável para meu trabalho de parto.
Às 9h saímos de casa e fomos buscar a Ty para então ir à maternidade. Chegando lá, estava com 6 cm de dilatação,  fiquei super feliz! Até liberarem o quarto, fiquei andando com a Ty pelos corredores da maternidade! Mulheres em trabalho de parto precisam andar, se movimentar! Cuidado e atenção com isso, as maternidades (ao menos onde tive a Valentina) querem que você fique sentada e se movimente em uma cadeira de rodas, (oi?!).
Com as contrações vinham as dores, e com as dores vinham as maravilhosas massagens da Ty, que me aliviavam! Em 30 minutos a internação e o quarto foram liberados e aí mais exercícios e muita chuveirada de água quente. As dores aumentavam, e eu começava a chorar de emoção, "nossa Valentina está chegando, está próxima!"
O tempo passava, e eu só queria ouvir a frase "estamos com dilatação máxima", mas para isso demorou algumas horas. Meu trabalho de parto ocorreu no quarto da maternidade, com meu esposo, a Ty e minha GO. Ninguém do hospital interferiu. Com 9 cm de dilatação (por volta das 16h) fomos para a sala do parto e continuamos a fazer os exercícios. Algum tempo depois, dilatação máxima e expulsivo! A Valentina estava chegando, mas eu já estava cansada e fraca. A última coisa que tinha comido foi pela manhã, não tinha sentido fome durante o dia inteiro (mas mesmo assim deveria ter comido).
Minhas contrações estavam curtas, e para ajudar no expulsivo precisei de oxitocina. A ansiedade estava grande, eu queria logo a minha Valentina nos braços. Até o momento em que a médica falou, "estou vendo o cabelinho, vamos! Na próxima contração faça muita força". Eu já estava tirando força sei lá da onde, a vontade de ver ela falava mais alto, e ela estava muito próxima. Foi então que respirei fundo, meu corpo estremeceu e a Valentina nasceu. Às 18h53min com 47 cm e 3.600 kg.
Respirei aliviada e não me aguentava de emoção. O parto normal que tanto quis aconteceu. Eu consegui! Eu senti! No fundo era um desafio pessoal alcançado!
O carinho e amor do esposo foram essenciais para a evolução do trabalho de parto. Ele era a minha segurança, apenas pela presença. Mas ele foi além disso, motivando e dando suporte físico e emocional. Os cuidados da super Ty e as palavras mágicas ("vai passar") fizeram toda a diferença, sem contar a paciência e força com que suportou meu peso várias vezes quando eu precisava soltar o corpo. Não precisei de analgesia, nem episiotomia (meu maior medo) e isso eu devo a Dra que respeitou minhas vontades e meus medos, e me passou tranquilidade durante todo o trabalho de parto.
Resumindo, acredite em você e tenha as pessoas certas ao teu lado! Foi uma experiência incrível!

O tempo passava, e eu só queria ouvir a frase "estamos com dilatação máxima", mas para isso demorou algumas horas. Meu trabalho de parto ocorreu no quarto da maternidade, com meu esposo, a Ty e minha GO. Ninguém do hospital interferiu."
Juliana Friederich Gusso
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